sábado, 21 de junho de 2008

Vésperas de eleição em Jataí

Nos últimos quatro anos, Jataí passou por uma das fases mais críticas da história, em todos os sentidos. O descaso na forma de governo da cidade e a corrupção deixou os habitantes revoltados e em situação precária.
Durante o mandato do prefeito Fernando da Folha, as ruas ficaram esburacadas, as praças sem manutenção, a saúde cada vez pior, escolas municipais em péssimo estado, sem investimentos, ou seja, em quatro anos Jataí passou por uma decadência horrível. Somente em vésperas de reeleição o prefeito começou a aparecer, a fazer poucas obras e divulgar coisas que não tem absolutamente nenhuma ligação direta com a prefeitura, como a vinda de novas empresas para o município.
O prefeito está usando nosso dinheiro para favorecer sua campanha. E o pior de tudo é que muitos cidadãos estão sendo iludidos com essas pequenas coisas em vésperas de eleição como várias rotatórias bonitinhas pelas ruas mais bonitinhas ainda cheias de buraquinhos.
Para onde foi a arrecadação de impostos e a verba que o governo manda todo mês? E o prefeito se defende com a desculpa descabida de que haviam muitas dívidas. Se o prefeito só faz pequenas coisas para se reeleger, como após o segundo mandato não poderá se candidatar, aí sim não fará nada pela cidade nem para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos jataienses. Espero que todos tenham consciência da realidade e saibam votar.

segunda-feira, 16 de junho de 2008

Porquê não usar o plural


No mundo em que vivemos,e "cada um por si, e deus por todos", se formos pensar muito nos outros,acabariamos não vivendo nossas vida e seríamos um simples espectador da vida dos demais;simplificando,temos de ser egoista,temos de pensar em nos primeiramente.Neste conceito de pensar em si mesmo,não exestiria;MEUS,SEUS,NOSSOS,VOCÊS e etc,apenas Meu ,SEE,NOSSO,VOCÊ e etc; ou seja , sem necessidade de se usar o plural.
O português e considerado uma das línguas mais difíceis de se aprender , tanto para quem nasce em um país que se fala português , quanto para quem viaja para um país que se usa tal língua.
Logo,se existir somente um modo de falar facilitaria e muito a vida de todos ;analizndo,e mais próprio de nossa lingua-mãe para não temarmos essa mudança muito difícil,apenas não se usaria mais o plural.

Ass:A psicóloga

Rafaela Franco
Cara professora, venho por meio desta , convence-la a não usar o plural , mas só o singular, por que dessa forma, estaremos mais ligasoa a nossa língua – mãe , o tupi-guarani.
Com o uso do plural , a aprendizagem do português brasileiro fica muito mais difícil, tanto para os estrangeiros quanto para os próprios brasileiros.
Com a inclusão do plural em nosso aprendizagem,ficou muito mais difícil produzir um texto , fazer uma prova dissertativa , e ate mesmo , falar corretamente.O português e cheio de regras que nos pobres mortais,não conseguimos entender , falar ou decorar
Outro motivo, que também e muito importante,e que devemos pensar mais em nos mesmos do que nos outros , porque pra mim , eu sou mais importante, portanto apartir desse texto , não usarei mais o plural nesse texto.
Portanto,professora,espero que você me entenda e aceite a minha opinião sobre o plural,e espero também que você use o mesmo recurso que eu para podermos fazer parte de uma nova comunidade do ORKUT , e depois talvez podemos até criar a nossa próprio país,com nossa própria linguagem.

Ass.:Aluna Revoltada.


Leticia Souza Domingues

quarta-feira, 28 de maio de 2008

Canção do exílio no lar

Minha casa tem palmeiras
Onde repousa o sabiá
As arvores que aqui dão fruta
Não dão fruta como lá

No céu lá de casa tem mais estrelas
Nossas plantas dão mais flores
Lá não tem bosques
mas na minha casa, vixi! quantos amores

Em dormir lá em casa a noite
Mais prazer encontro eu la,
Minha casa tem palmeiras,
Onde repousa o sabiá.

Quem me dera eu;
viver pra sempre lá!

Josiane Martins Soares.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

Minha Terra

Uai?La?
hum...
casa
comida
mordomia
ALEGRIA
ali???
bah!!


(Bráulio Evangelista)

sábado, 17 de maio de 2008

Cifrão do Exílio

Minha terra tem geladeiras,
E seu preço pode variá;
As cifras que aqui eu vejo,
Não vejo como lá.

Nossa prateleira tem mais eletrodomésticos,
Nossas camas tem mais colchas,
Nossos vídeos tem mais fita,
Nossas atendentes mais amores.

Em pexinxar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem geladeiras
E seu preço pode variá.

Minha terra tem ofertas,
Que tais não encontro eu cá;
Em pexinxar -sozinho, à noite-
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem geladeiras,
E seu preço pode variá

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que desfrute os descontos
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as geladeiras,
Onde o preço pode variá.

Fernanda Zaiden Lima

Canção do Exílio

Minha terra tem palmeiras
Que? Cadê as palmeiras?
Se aqui palmeiras nao há,
Onde estão os sabiás?


Foi-se o tempo das estrelas,
Em que nossas várzeas eram floridas
Se nos faltam essas flores,
Também nos faltam nossas vidas.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte à minha terra
Pra que eu possa desfrutar
De todo ódio, discórdia e guerra.

Por Lázaro Emílio de Almeida Carvalho.
Estimada Daniela,
Venho através desta comunicar-lhe que a partir da presente data a senhora é considerada inimiga máxima da União dos Estado Impluralista do Brasil e será tratada como tal. Primeiramente, a senhora está terminantemente proibida de usar essa abominável linguagem, que tanto estamos tentando extinguir de nossas vida, o plural.
Já lhe foi avisado previamente que, caso a senhora continuasse a utilizar dos plural em seu vocabulário, punições lhe seriam aplicadas de acordo com as leis regente. Porém, a senhora, em ato de extrema irresponsabilidade, ignorou nossos aviso prévio e continuou a disseminar o uso do plural.
Os dano causado por você a nossa nação são incalculável. Seus antigo aluno se organizaram e tentaram fazer um motim na sede da directoria da escola de onde você tinha sido demitida dias antes. Felizmente, todos foi preso e concordaram (sob horas de tortura ouvindo ao Bonde das Gatinha) em apontar o local onde você se escondia e abrigava e ensinava jovens rebelde a usar os plural. Esses jovem também foram presos pixando em linguagem pluralizada nos viaduto da cidade e, também sob tortura, confirmaram seu paradeiro.
Sua casa estará cercada até a data de seu julgamento. Vai preparando seus advogado. Você não poderá deixar sua casa até o dia do julgamento, quando você será escoltada até o tribunal.
O não cumprimento dessas ordem acarretará exílio perpetuo na aldeia dos índio Tupi, nas distante terra do Amazonas. Como parte de sua pena, antes de partir pro Amazonas a senhora não poderá tomar nenhuma das vacina necessária para uma viagem segura. Você estará a mercê de de males como a febre amarela e o impluralismo avançado (doença incurável), por exemplo.
Aguarde pela carta com a informação da data do seu julgamento. Aguarde com paciência e, esperamos cooperação.
Assinado pelo seu presidente da União dos Estado Imperialista do Brasil, Luís Inácio Lula da Silva.


Fernanda Zaiden Lima

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Me Exile, Por Favor!

Minha terra está sem palmeiras
E o sabiá sem onde cantar.
O desmatamento que ocorre aqui
Não chega nem aos pés dos de lá.



Nossas estrelas são as da Globo.
Nossas várzeas mais trangênicas.
Nos bosques mais queimadas.
Nossa vida mais desastres.


Em cismar sozinho à noite,
Corro o risco de ser assaltado,
Estuprado ou assassinado.


Ser pobre lá, é mais difícil do que cá.
É imposto, comida e roupa pra menino
Apenas com um salário mínimo.


Não permita Deus, que eu seja preso
Pois posso morrer nas celas lotadas da FEBEM.
Não permita também que eu perca os benefícios da
Renda cidadã, seguro desemprego e do PETI.
Mas salve Deus, nossa pátria,
Que está a afundar.

Ícaro Teixeira Bevilaqua.

Jataí, 05 de março de 2008

Cara professora Daniella,

Recentemente me veio à cabeça um assunto, veio meio assim de supetão e eu fiquei muito pensativo sobre esse assunto. É o uso do plural. Você deve estar pensando ‘que assunto mais sem noção’ não é mesmo? No começo eu também achei esse assunto muito desinteressante. Por quais motivos eu ia querer saber dos plurais? Acontece que esse assunto realmente me deixou com a certeza de que não precisamos do plural em nossas vidas. Você não concorda?

Para que usar plural? Isso não serve para nada em nossas vidas. Me diz, para que usamos plural? Para ficar bonitinho? Dar coerência e mais sentido em nossas frases? Ou é para rimar tudo e ficar mais apresentável? Ah! Pelo amor de Deus, somos poetas por acaso? Não! Somos escritores que querem impressionar nossos leitores? Também não. Então, o plural não serve de nada para nós. Não queremos rimar nem impressionar ninguém, portanto não precisamos usá-lo.

Além do mais, nós, brasileiros, não falamos nem 1/3 do português. Falamos quase que totalmente erroneamente, então se excluirmos plural de nossa gramática, isso não fará diferença alguma. Quase não usamos muito ele e ainda sim conseguimos nos entender e nos expressar. Não somos letrados nem nada, não é mesmo? Apenas uma pequena parte da população é, e, mesmo assim, somos a maioria e a união faz a força, ou seja, diga NÃO ao plural.

Tenho certeza que meus argumentos são bem convincentes e que você se não concordava antes, irá concordar agora que eu deixei bem claro minhas idéias. E pode escrever o que estou lhe dizendo. Até o final do século, o plural estará extinto não apenas da gramática, mas do mundo inteiro.

Abraços, Ícaro.

Jataí, 05 de março de 2008

Cara amiga Daniella, venho por meio desta me aliviar ou até mesmo te pedir uma ajuda com relação a nossa língua portuguesa, que há muito tempo vem sido tão mal-tratada, e atualmente vem aos poucos morrendo desidratada. Os “assassinos”, por incrível que pareça não são somente as pessoas de classe baixa, ou mesmo os analfabetos, esses ‘cruéis sanguinários’, são pessoas de classe alta mesmo, pessoas estudadas e inteligentes também fazem parte dessa gangue anti-gramatical.
Penso que isso é uma espécie de doença contagiosa, que vem passando de pessoa em pessoa, depois da contaminação elas insistem em cravar a faca na nossa língua portuguesa. Mas não sei se todos estamos realmente contagiados com essa epidemia, ou se estamos acomodados com toda essa horrível situação. Só sei que se continuarmos assim, essa doença se alastrará e a língua portuguesa morrerá. Estou percebendo também que as pessoas contaminadas sentem vergonha de falar corretamente, quando estão em uma rodinha de amigos não usam o plural corretamente as gírias também são sintomas dessa doença.
Daniella, minha amiga, peço tua ajuda pois não sei mais o que fazer, não quero me conformar com essa situação, sinto que também estou sendo contaminada e não tem como evitar. Espero que você me compreenda e me responda o mais rápido possível.

xoxo,

sua amiga Josiane Martins Ferreira.

A Real canção do Exílio

Minha terra tem favelas,
Onde miséria habita lá.
A violência que ali acontece,
Não se encontra em qualquer lugar.


Nossa TV tem mais martírio,
Nossos olhos têm mais dores.
Nossas crianças não tem auxilio.
Nas nossas vidas, só se aumentam os horrores.


Onde estão os primores de minha terra?
Que tais não encontro eu cá.
Minha terra tem palmeiras,
Mas não consigo mais as encontrar.


Oh Deus! Tem misericórdia desse lugar
Que só decepções consigo enxergar.
Ajude-nos a ver nossos tesouros
Que nunca aprendemos a valorizar.

Josiane Martins Ferreira.

Canção do exílio da fazenda

Minha fazenda tem cerrado
Onde canta o bem-te-vi
A sariema que canta lá
Não canta aqui.

Nosso cerrado têm mais animais
Mais biodiversidade
Mais belezas naturais.

Ao dormir á noite na cidade
Me dá saudade de lá
Porque lá é o meu lar
Fico feliz ao ir para lá.

E sempre fico feliz
Ao ouvir a sinfonia
Dos pássaros ao alvorecer
Quando eu estou lá

Que prazer tenho em cuidar das vacas
E o seu leite tirar
Sua ração colocar
E o seu berro escutar.

Wanderson

Não uso do plural

Cara Daniella,

Na sociedade de hoje, o individualismo vem em primeiro lugar. O termo nós foi substituído por eu, o nosso por meu. Hoje é só venha à nós, ao nosso reino nada. A invenção do celular e da internet, por exemplo, só distanciaram as pessoas. Não há aquele contato pessoal. Agora, 99,9 % da população se comunicam e resolvem as questões pessoais através da internet e do celular, por isso a sociedade é individualista. As pessoas perderam o convívio umas com as outras, atualmente, é só sala de bate papo na internet onde não se sabe quem está falando a verdade, por isso, que não é necessário o uso do plural devido a imposição do individualismo pela sociedade.
Atenciosamente Wanderson

Canção do exílio

Minha terra tem riquezas

Onde os políticos não sabem administrar

Corrupções que nela gorgeia,

Ás vezes não gorgeia como as de lá


Minha terra tem palmeiras

Onde se abriga muitos sabiás

Minha terra tem riquezas de palmeiras

Que não é como as de lá.


Minha terra tem canarinhos

Que sonham em voar

Mas só ganham chance de voar,

Os “gaviões” que tem bom baladar

Não permita meu Deus que eu morra

Com essa terra cheia de calunia de falsários

E sim permita meu Deus que eu morra,

Deixando uma terra cheia de pureza, clareza e canarinhos que possa voar.


Wilker Freitas do Nascimento

De onde eu venho

Você sabe de onde eu venho?

Eu venho da mata

Eu venho do cerrado que eu tenho

Eu venho das plantações que tenho

Eu venho dos minérios que tenho

Eu venho das queridas e lindas praias

Eu venho da minha simbólica pátria


O meu Deus não permita que eu perca minha pátria

Que eu morra fora de minha pátria

Fora daqueles lindos cantos dos sabiás

Daquele lindo pôr-do-sol

Daquele imenso verde

Daquele lindo mar

Daqueles lindos cafezais


Minha querida Nossa Senhora

Não permita que eu morra, forra do meu extraordinário Brasil.


Wilker Freitas do Nascimento

Plural, perca de tempo.

Cara professora, é através desta que venho a lhe perguntar: para que usar o plural nas palavras? Não muda o sentido, só perde o seu precioso tempo, tendo que falar certinho. Lhe pergunto qual é a diferença de falar: “meus amigo iram jogar bola”, com, “meus amigos iram jogar bola”?Sei que tem uma diferença, na primeira frase eu não usei o s, mas aposto que você compreendeu, ou entendeu ela igual à segunda frase.
Querida professora, não precisamos usar o plural, é como disse, é só perca de tempo. É igual à senhora estar no seu MSN ou ORKUT, falando igual doutor, logo logo seus amigos vão te chamar de brega e nem vão querer conversar mais com você no MSN.É muito melhor e mais fácil agente usar as abreviações, como:você para VC,beleza para Blz, sim para OK, mais para + ... Assim todos compreendem as frases que a senhora monta, com mais rapidez e facilidade. Agora a senhora me responde, será que compensa mesmo agente usar o plural na palavras?

De: Wilker Freitas
Para: sua professora

O uso do plural

Cara professora Daniella,

Estou escrevendo para lhe convenser que o uso do plural é muito importante. Um fato muito desagradável, que está acontecendo com as pessoas é que elas estão deixando de usar o plural, mais isso deve ser combatido. Para lhe convencer melhor eu lhe mostrarei alguns exemplos, como esses: se uma pessoa falasse que na fazenda apareceu alguma onça, quem o ouviu, iria entender que na fazenda apareceu só uma onça. Se essa mesma pessoa falasse que apareceu algumas onças na fazenda, quem fosse ouvi-la entenderia que existe mais do que uma onça na fazenda. Por isso professora Daniella, eu lhe digo que o uso do plural é extremamente importante, pois se não a usar, tudo ficaria feio e sem sentido.

Atenciosamente ... Gutinho

(Rodolfo Andrade Morais)

Canção do Exílio

Minha terra tem uma mangueira
Onde subo até o alto
As mangas que aqui nascem
Não são doces como as de lá

O seu pasto é mais verde
O seu rio é mais cintilante
Os animais são mais tranquilos
E os homens menos irritantes

Minha terra tem mais alegria
Onde encontro com a minha família
Minha terra tem uma mangueira
Onde subo até o alto

Por favor pai
Me permita que
Nas férias eu volte para lá
Se não eu não aguentarei
Essa vida de estudar

(Rodolfo Andrade Morais)

Não uso do plural nas ações cotidianas.

Minha cara Daniella ;

Venho por meio desta lhe informar sobre nossa mãe, ou melhor, a nossa língua-mãe, o português.
Desde que partiu, percebo algumas mudanças na fala e na escrita das pessoas, acho que percebi essas mudanças de tanto você me chamar a atenção quando cometia erros (poucos) de concordância ou coerência.
O uso do plural, por exemplo, as pessoas (me incluindo) parece que acham desnecessário acrescentar um ''s'' nas palavras ou talvez estão fazendo racionamento, porque há de concordar comigo, em pleno século XXI a economia é importantíssima! O ''s'' é apenas uma letra, e não vai fazer diferença de sentidos, ou vai? Não sei mais, parece que houve um curto-circuito em meu cérebro, e não consigo mais argumentar ou expressar minhas idéias com clareza. Mas, de uma coisa estou certa, o meu objetivo é mostra-lhe que o uso do plural nas ações cotidianas é desnecessário, o que você dizia ao contrário.
O importante é ser entendido e não escrever com 100% de concordância (até mesmo 10%) porque errar é humano, e mesmo se sabemos que estamos errados, um pouco de hipocrisia nunca fez mal ao ser humano. Outro motivo de não nos preocuparmos com o não uso do plural é perceber que ao longo da história a língua portuguesa mudou, por exemplo, no Brasil colônia o pronome de tratamento usado era ''vosmecê'', passando para você, ocê, cê, e imagino que daqui algum tempo nos trataremos por mímica. Talvez essa ''falta'' do plural seja uma evidência de que está havendo mudanças na língua e essas mudanças podem significar historicamente ; representar o contexto onde as pessoas estavam inseridas. Outro exemplo, são as tribos, grupos de pessoas que possuem afinidades e que elas, mesmo sem utilizar o plural se entendem: ''E aí véi, como é que tá os seus coroa?''
Olha, acho melhor me despedir, porque eu própria estou me sentindo confusa com minhas argumentações pouco (ou nada) convincentes.
Ah, já estava me esquecendo: naqueles últimos jogos ganhei cinco troféus ... ou será troféis?!?
Carinhosamente, Nina Franco Luz*

Canção do paraíso

A terra de onde venho,
Não tenho o que falar;
Pois lugar tão bonito
Só se pode admirar.

Nosso céu de tantas estrelas.
Nossos campos de tantas flores,
Nossas vidas de tal alegria,
E no coração mais amores.

Sinto-me tão sozinho
Nas noites de cá;
pois luar tão belo;
não existe como lá.

A terra de onde venho,
Só se pode admirar;
Pois beleza tão intensa
Só se encontra por lá.

Não permita meu amor
que eu não possa lhe mostrar
o paraíso mais belo;
que só existe lá.

A terra de onde venho,
Não tenho o que falar;
Pois lugar tão bonito
Só existe por lá.


(Douglas Lima)

À volta ao tupi-guarani

Como eu poderia começar a lhe explicar algo onde que para eu lhe explicar eu terei que alterar o seu respectivo nome de forma que ele possa ser inserido nesse novo modo de compreensão, fazendo com que uma coisa mais um bocado de coisas serão: uma coisa mais outra coisa mais outra coisa. Pois se eu falar me da um pão mais um pão mais um pão. Eu terei um pão mais um pão mais um pão. Pois isso não são três pães, porque três pães são pães. E eu falo pão. Um pão mais um pão mais um pão! Então laranjas, abacaxis e uvas não existem pois o que existe é uma laranja mais uma laranja, um abacaxi mais um abacaxi e uma uva mais uma uva.
É claro que e fácil de compreender que essa questão não tem o menor cabimento de ser concretizada. Pelo fato de que hoje a sociedade capitalista não quer complicar as coisas. De forma que essa repetição de palavras para fugir do plural, só levaria a perder mais tempo, e o tempo é dinheiro e o seu dinheiro não vai ser perdido só porque uns bandos de pelados que dormiam na rede não colocavam uma simples letrinha no final de uma palavra. É claro que isso não tem nada a ver, pois a questão não é de repetição de palavras mais sim o “crocodilamento” da população brasileira que de certa forma anda comendo letra de algumas palavras. Esse fato não quer dizer que a população está querendo voltar ao tupi-guarani, mais sim que as pessoas estão deixando de lado as regras para facilitar na sua fala. Pois não importa se você falar errado, pois a partir do momento que você for compreendido você esta falando certo. Então se você entendeu “ta tudo bão!”.
O bom de tudo era se tivesse uma língua universal (Esperanto), mais um dia chega lá. E como ainda não existe, seria bom se em cada nação tivesse predominado sua língua mãe. Questão de cultura respeito aos ancestrais, mais como tem uns que acham que são mais do que os outros vêm impondo o que nem é deles de verdade, e os simples peladinhos têm de aceitar. Não respeitando nem um pouco sua cultura e muito menos eles.
A questão é que hoje para que volte o tupi-guarani precisaria de um grande sacrifício, para não dizer que é impossível. Para começar precisaria de um grande grupo de professores para ensinar outro grande grupo de professores a ensinar toda população essa língua mãe que hoje poucos sabem. Então alem de ser algo em longo prazo é uma questão supérflua para se gastar o dinheiro publico. E essa língua que poucos sabem e muito menos respeitam. No decorrer dos tempos se tornará lenda. Hoje, em raros momentos, como esse ela se torna um fato para ser discutido, nada mais, pois ela não passará de uma simples discussão.


(Douglas Lima)

Querida Daniella

Venho por meio deste, lhe informar que o uso de pural está abolida, uma decisão decretada pela Academia Mundial De Letras (AML).
Daniella, como sabemO que vossa senhoria é um exemplo para o Brasil e para o Mundo, em lingua portuguesa, te informamO que o uso de plural acarretará na má formação do estudante futuramente.
EsperamO que siga a nova regra da Lingua Portuguesa.

Atenciosamente, AML.

Taiane Lima

Carta a professora

Jataí, 28 de fevereiro de 2008


Prezada amiga Daniella, estou aqui escrevendo para aliviar a minha angústia sobre a nossa tão amada língua portuguesa; ela está se deteriorando a cada dia que passa, e não é so pelas classes baixas; todos foram atacados pelo bicho "FALTA DE GRAMÁTICA" e começamos a deixar nos enfluenciar poe ele.
Vivemos esperando que isto mude de alguma maneira, mas, o nosso acomodamento não irá deixar que isto aconteça.É claro que nunca chegaremos a grande perfeição, porque somos humanos, mas é certo que em muitos aspectos podemos, e talvez devemos, evoluir muito.Como diz Fernando Pessoa "Nós vemos o que somos".Sou otimista e por isso acredito na capacidade humana.
Nosso portugues, nosso próprio idioma não são ilhas nem vozes de um só livro tem necessidades de culturas, mas, do modo que está indo...Isto vai acabar deplorável!!!!Cadê os nossos verbos???Artigos??Pronomes??e o NOSSO PLURAL???
Antigamente diziamos "Vozmicê", depois de algum tempo passou a ser chamado "você", e hoje em dia a população esnsiste em abrevialo em "ocê, cê"...Onde que isto vai parar??
Peço SIM...A tua ajuda para que com a tua capacidade de desenvolver a língua portuguesa, pelo menos os alunos do 2°B do CEFET sejam pessoas que digam de boca cheia que "NÓS SABEMOS FALAR PORTUGUÊS ", e não "NÓIS SABI FALÁ U PURTUGUES", espero que você possa dar a sua contribuição!

Grande ABRAÇO!!!***

Nádia MOraes Barros***

Canção do Exílio

Minha terra tem lima, limão e limoeiro
onde o sabiá canta no terreiro
é tão lindo e tão formoso que
dá para ver la do trieiro

Não amo a terra do exílio
amo aquela lá
lá do meu sabiá bandoleiro
brasileiro, violeiro

Oh meu Deus quem dera
estar la naquele trieiro
desfrutando os coquinhos dos coqueiros
que daqui não da para desfrutar

Diante da distancia do meu solo amado
sem sabiá, papá, mamá, sofá
e minha amada sinhá
muita tristeza daqui dá.

Nádia Moraes Barros****

quinta-feira, 15 de maio de 2008

Cnação do novo exílio

Minha terra tem cerrado
Onde o beija-flor flutua
com o berrante chama-se o gado
E o homem perde sua cultura


Nosso céu tem mais nuvens
Nossas nuvems mais formas
Nossa floresta tem mais vida
Nossa vida mais valor


Na serra sozinho, vendo o crepúsculo
Mais energia encontro eu lá
Minha terra tem cerrado
Onde o beija-flor flutua


Minha terra e primordial
Sentidos os quais, não encontro eu cá
Na serra sozinho com o crepúsculo
Mais energia encontro eu lá
Minha terra tem cerrado
Onde o beija-flor flutua


Não queira Deus que eu morra
Sem que retorne lá
Na minha terra primordial
Sentidos , os quais , nao encontro eu cá
Sem que ainda aviste o cerrado
Onde o beija-flor flutua


(Rafaela Franco)

Canção do Exílio

Canção do exílio

Ninha terra não tem palmeiras,
Por que o homem as derrubou ;
Minha terra nao tem sabiás ,
Por que o homem os matou.

No nosso Céu não aparecem estrelas,
Por causa da poluição,
Nossas várzeas não tem flores,
Porcausa da desmatação.

Queira deus que algum dia,
Tudo isso possa mudar.
Porque não posso morrer
Sem ver as palmeiras,
Onde cantou o Sabiá.


(Letícia Souza)

quarta-feira, 14 de maio de 2008

Me exilo sonhando.

Essa terra antes minha ;
Paraíso não mais há ;
Apenas clarc, bum ;
Pow e taratátá ;
o que matou o sabiá.

Mas permita Deus
Que eu volte para lá ;
Onde tudo é belo.
Mesmo que seja em meus sonhos ;
Para reviver o meu tão amado sabiá.
  • (Nina Franco Luz)

Poema

CANÇÃO DO EXÍLIO MODIFICADA


Meu bairro tem mais vida,
Onde cantam se os pássaros,
Os pássaros que cantam lá
Não cantam como os de cá.

A tranqüilidade que se sente lá,
Não se sente aqui,
As árvores tem mais vida
E as aves mais sossego.

Que no final do dia
O sol possa brilhar,
Para a noite chegar.

Permita Deus que ao
Sino do meio-dia,
Eu volte para lá.
(Jéssica Nathalia)

Caros leitores,

venho através de esta lhe dizer a grande insatisfação que tenho em relação à utilização do plural, pois a sua criação é só mais uma variação da língua portuguesa, que traz consigo várias regras gramaticais para o seu uso. Bom vocês não acham mais fácil se utilizássemos a língua tupi que ainda é tão utilizada em algumas regiões da Amazônia, pois está língua não possue flexões, artigos e gêneros que facilitaria a comunicação mais culta entre as pessoas, além de existir palavras que usamos se derivam do tupi.
Além disso, o mundo anda corrido as pessoas não “se dão conta “ que ao falar não empregam o plural corretamente, mostrando assim que se ele não existisse teríamos menos trabalho na conversação usual, por isso a não utilização facilitaria a vida das pessoas. Se acaso vier a duvidar do que digo e só parar e reparar como seria mais fácil a escrita e a fala no dia-a-dia.


Atenciosamente
A aluna.
(Jéssica Nathalia)
Cara Daniella ;

Venho através deste te informar que está acontecendo uma tragédia na nossa língua portuguesa. Sequestradores estão raptando vários componentes da nossa língua portuguesa, preciso da sua ajuda para salvá-los porque sozinha sei que não vou conseguir. O último que foi sequestrado foi o uso do plural no nosso dia-a-dia. Já fiz o que pude, mas a cada dia mais ele está sumindo do nosso cotidiano.
E como a senhora é professora, fica mais fácil para senhora controlar os seus alunos e ajudá-los a influenciarem todos que eles conhecem. Porque está ficando um caos a nossa língua portuguesa, e se não tomarmos cuidado, isso vai contaminar todos nós. Fique esperta antes que dizer, digo, antes que te contamine! Agora vou porque sinto que ele está aproximando de mim.
Até mais! xoxo ;
Jú.
(Junayce Assis)
Canção do Exilado

Minha terra tem horrores ;
Onde muitos bandidos vem pra cá ;
As fraudes que aqui ocorre ;
Não existe em qualquer lugar.

Nossas ruas tem buracos ;
Nossas vilas mais estragos ;
Nossa paz já não há ;
Os bichos que aqui cantavam já não há.

O fruto do amor ;
em nossos pés já não dá ;
A alegria de viver ;
Se acaba em cada amanhecer.

Mas ainda tenho esperança ;
e muitas lembranças ;
Pois sei que ainda não acabou ;
Tem que haver em nossos corações um pingo de amor.

(Junayce Assis)

O país que quero


Minha terra tem floresta,
Onde o homem vai cortar;
As árvores que aqui haviam,
Já estão por acabar.

Nosso céu é poluído,
Nossos rios contaminados;
Nossa gente é sofrida;
Num país desajustado.

No Brasil, eu aqui vivo,
Entre corruptos e bandidos;
Na esperança de um dia,
Vê-los todos punidos.

Minha terra tem pessoas,
Que vivem a lutar,
Dia e noite, noite e dia;
Para tudo melhorar,
Essas pessoas tem ilusão;
Que tudo um dia passará.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu veja o Brasil mudar,
As pessoas se amarem;
E o meio ambiente preservar;
Pois toda essa beleza,
Pode ser o nosso lar.


Pryscilla Santiago Moraes.
Cara professora Daniella, confesso estar muito confusa ultimamente, uma situação estranha está acontecendo.
Tudo começou em uma roda de amigos e de repente um me chamou a atenção, veio me dizendo que eu queria ''aparecer'', ser melhor em tudo, falando "bonito". A situação foi constrangedora, falar corretamente a nossa Língua Portuguesa se tornou anormal, algo para poucos.
O plural está em extinção, acabou a concordância, o cotidiano é este, o plural e as regras gramaticais ficaram guardados nos livros e falados pelos intitulados "intelectuais".Você não acha?!
Acredito ser muito mais que cotidiano, é uma questão cultural, todos nós sabemos do poder da leitura, quêm lê mais escreve e fala melhor. O Brasil está nas piores colocações no ranking mundial de leitura.
Espero que você continue "lutando" para o uso padrão da língua, não apenas, nos livros e ocasiões formais.


Sua aluna.
(Olenka Monteiro)

Nova canção do exílio

Minha terra tem mulatas
Que samba pra lá e pra cá
As que aqui sambam
Não sambam como lá

Minha terra tem mais cor
Minhas mulatas tem mais vida
Minha terra tem mais amor
Oh! Como amo minha mulata querida

Eu morro sufocado
Em mulheres estrangeiras
Sem as mulatas tenho me acabado
Eu amo é as brasileiras

Samba, Carnaval, beleza e gingado
Não permita mu Deus que eu morra
Sem minha mulata ter encontrado.


Olenka Monteiro

terça-feira, 13 de maio de 2008

Canção de Exílio


Minha terra tinha palmeiras,
Onde cantavam os sabiás,
As aves que lá gorjeavam,
Não gorjeiam como cá.


No meu céu não vejo estrelas,
Só vejo poluição,
Nossos bosques estão sem vida,
E nossas vidas sem amores.


Minha terra tem fome e miséria,
Coisa que não encontro cá,
Minha terra antes abençoada,
Hoje maltratada.


Em cismar sozinho à noite,
Prazer não encontro mais lá
Minha terra tinha palmeiras,
Onde cantavam os sabiás.


Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte a ver minha terra,
Com palmeiras e sabiás,
Sem que desfrute dos primores que lá se encontravam.


Ana Cláudia Ribeiro Lemos
Jataí, 04 de março de 2008.


Professora


Olá, ainda não tive a oportunidade de assistir sua aula, estava doente.
Bem, queria te informar que sou a favor do uso do plural.
O plural é importantíssimo, se ele não existisse, o mundo seria muito difícil.
Pense comigo, quando falamos (olha o uso do plural falamos) vocês podemos mencionar várias pessoas ao mesmo tempo sem falar o nome de cada uma, ou você... você... você, como facilita não é?
Soube que um colega vai dizer que economiza o lápis, mas é o contrário você terá que escrever o nome de cada um, isso ai dificulta e muito a gramática. Veja um exemplo:
-Eu, Maria, Ana, Amanda, vai a festa.
Fica sem sentido não é?
Agora veja como ficaria:
-Eu vou à festa, Maria também, Ana também, Amanda também.
Olha o quanto à frase ficou longa.
Agora veja no plural:
Nós iremos à festa.
Não ficou bem mais fácil?
Quero que você pense sobre o assunto, ok!


Atenciosamente


Ana Cláudia Ribeiro Lemos

sábado, 10 de maio de 2008

A Nova Canção do Exílio.

Palmeiras e o canto do sabiá ;
A sintonia única de minha Terra;
A perfeita combinação que só se encontra lá ;
O gorjeio das aves que nunca se encerra.

O céu com mais estrelas ;
As várzeas com mais flores ;
Os bosques com mais vida ;
A vida com mais amores.

Palmeiras e o canto do sabiá ;
Seja á noite, seja no dia ;
Encontro eu somente lá ;
A sintonia que não existe cá.

Por isso que sonho com os encantos de minha terra ;
Com saudades de tudo que existe lá ;
Do céu, das várzeas, dos bosques, da vida ;
das Palmeiras e do canto do sabiá.

Óliver Pedro Alves Moraes Papanikolopoulos.

O Plural ou Os Plurais?

Prezada Daniella ;

Escrevo esta para lhe provar a não-utilidade dos plurais. Justamente! Tenho provas convincentes. Bem, hoje em dia, o uso da gramática está cada vez mais escasso, e você sabe muito bem disso. A maneira de comunicarmos com alguém se tornou algo informal, muito simples.

Porém, nada impede o entendimento da fala entre as pessoas. Então, será que somos obrigados a obedecer regras gramaticais impostas pela nossa língua? Não, definitivamente não. É a questão do uso dos plurais que comprova isso.
No dia-a-dia, a preocupação das pessoa é somente que a mensagem que se quer transmitir, seja interpretada, independente da forma (coloquial, informal, etc). Porque acrescentar o ''s'' nos substantivos? Não importa, mesmo assim o compreendimento foi feito. ''As coisa, pega os papel, olha os trofél!' são exemplos de expressões tão comuns, que nem é perceptível o erro dessas frases.
E tudo isso vêm se tornando cada vez mais normal, mais aceito. Ninguém mais (ou quase ninguém) tem mania de pluralizar as coisas, porque o que realmente importa é a fácil comunicação. Todos somos ingênuos, porque desreipeitamos a língua portuguesa sem a intenção de ofender.
Não sentimos falta dos plurais. Você como professora da Língua Portuguesa pode não concordar, mas é aceitável falar de forma incorreta entre qualquer sujeito.
Seja natural, esqueça o plural!
xoxo, Óliver Pedro.


Exilada

Minha terra é de refúgios,
Onde ouço qualquer canto;
As borboletas que aqui voam,
Se espantam com meu pranto.

Seu céu mais estrelado,
Sua várzea mais florida,
Seu bosque mais vivo,
Sua vida mais vivida.

Eu, solitário, aqui,
Sofro com meu pranto.
Minha terra é de refúgios,
Onde ouço qualquer canto.

Minha terra tem sabores,
Onde vivo à experimentar.

Não espero morrer aqui,
Sem antes passar por lá;
Sem que deguste os sabores,
Que nem se quer tem cá.

Pra lá quisera eu ir,
Pra poder me refugiar.

Taiane Lima